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Guiando com o Coração: A Ciência da Oxitocina por Trás de Grandes Líderes
02 Maio, 2024
Está planejando treinar seus líderes?
O que pretende melhorar? Por que capacitá-los? Que habilidades precisam desenvolver neles? Leia este artigo, ele ajudará você a decidir em que áreas os desenvolver.

Os desafios dos líderes de hoje são grandes, pois além da busca incessante por resultados e desempenho, precisam lidar com equipes em um mundo disruptivo que provoca ansiedades, angústias e, em definitivo, desequilíbrios emocionais.
Isso exige que o líder também saiba lidar com essas situações e seja o que nós chamamos de “líder vitamina”, ou seja, uma pessoa que gera proximidade e sensação de proximidade com sua equipe, tanto na forma de ser quanto na de pensar e se relacionar com ela.
Quanto nossos líderes são conscientes da importância de manter com suas equipes a sensação de juventude? Quanto exploram o humor, o sorriso contagioso, a capacidade de assombro e a vontade de aprender dos outros? Tudo isso ajuda a segregar oxitocina naqueles que convivem entre si.
A oxitocina, conhecida como o hormônio dos abraços, do vínculo, é o hormônio que combate o cortisol que aparece em momentos de estresse, alerta ou ameaças. Ela está presente em aspectos como a empatia, a confiança e as condutas altruístas. E nos influencia na tomada de decisões, embora não determine nosso comportamento.
Se ensinarmos aos nossos líderes a ter condutas positivas, eles gerarão confiança e amabilidade entre as equipes, e isso abrirá novas oportunidades para eles.
O home office, tão difundido após a pandemia, ajudou nesse momento complexo que vivenciamos, mas também prejudicou muito as relações sociais. Quando em uma empresa os níveis de confiança são bons, a oxitocina que é gerada permite formar equipes produtivas e eficientes mais rapidamente.
Paul J. Zak, economista americano especializado nas inter-relações entre empresa e mundo emocional, comenta que os líderes precisam de duas ferramentas para tirar o máximo partido de suas equipes: a confiança entre os membros da equipe e o entendimento do propósito do que estão fazendo. Uma boa saúde social entre a equipe estimula e melhora a produtividade, portanto, é fundamental criar ambientes saudáveis nas empresas para estimular a eficiência e os resultados, ao mesmo tempo em que as pessoas são mais felizes.
Ter líderes com qualidade humana, que se empolguem e coloquem paixão e propósito no trabalho, é fundamental para alcançar bons resultados.
Líderes que provocam relações competitivas e tóxicas só causam perdas nas organizações.
Lembre-se, as relações humanas nos fortalecem ou nos debilitam como organização. Está em nós decidir que tipo de relações queremos para nossa organização. E os líderes têm muito a ver com isso.
Pense nisso. Que tipo de líderes temos vs. que tipo de líderes queremos em nossa organização?
Cristina González-Montagut C.
Diretora da Overlap Brasil
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